Vela Gruta Esculpida de Nossa Senhora Aparecida pintadas a mão, e por se tratar de um produto artesanal cores e medidas podem ter pequenas variações. Acompanha pequena vela rechô para queima, ou seja, sendo apenas necessário a troca dela para nova queima e dessa forma, a Vela Gruta Esculpida é conservada como item de decoração. Composição: Parafina, Corante e Pavio.
Composição: Parafina, Corante e Pavio.
Dimensões aproximadas: 19 cm de altura e 5,5 cm de diâmetro em média.
Era uma vez, há 5.000 anos…
Não se sabe muito bem onde tudo começou, mas há relatos que no antigo Egito era usada uma espécie de tocha, um junco embebido em gordura animal em que ateavam fogo e usavam para iluminar o ambiente.
Também foram encontradas evidências em outras civilizações, que usavam cera extraída de insetos e de plantas. A forma mais avançada na utilização do fogo foi encontrada na China, onde usavam papel de arroz enrolado como pavio.
Desde então a vela tem sido desenvolvida, sendo protagonistas das primeiras cerimônias religiosas como, por exemplo, o Hanukkah, festival de luzes judaico baseado na iluminação de velas. A bíblia também relata em várias passagens o uso das velas, como no século 4 d.C., em que o imperador romano, Constantino, utilizou as velas para celebrar a Páscoa.
Idade Média
Principalmente nos países ocidentais, eram usadas velas feitas de sebo animal, foi na idade média, apenas, que inseriram a cera de abelha para iluminar os ambientes. Essa cera, além de não emitir fumaça, possuía um cheiro agradável, mas seu uso era feito somente pela igreja e por uma ou outra família, pois era considerado um artigo caro e de luxo.
As velas de sebo de animal continuaram a ser de uso doméstico europeu. Em meados do século XIII, a fabricação de velas virou um ofício, onde muitos artesãos, na França e na Inglaterra, passaram a fabricá-las, a partir de gorduras de cozinha.
A vela nas Américas
Na época dos colonos, as mulheres foram as que mais ofereceram contribuições para a inserção das velas nas Américas. Elas descobriram que, ao ferver bagas de loureiro (um arbusto), produzia-se uma cera de cheiro doce e que queimava de forma limpa. A popularidade desta vela só decaiu pela dificuldade de extração do loureiro.
Com o crescimento da indústria baleeira no século XVIII, surgiu a primeira revolução dentro da fabricação de velas desde a Idade Média. O spermaceti, um óleo cristalizado de baleias cachalote, tornou-se disponível em grande quantidade. Assim como a cera de abelha, o spermaceti não tinha um odor repugnante ao ser queimado e ainda fornecia uma grande iluminação. Além disso, ele era mais duro do que cera de abelha e o sebo, o que dificultava o derretimento pelo calor do verão. Foram as primeiras velas padronizadas da história.
O avançado século XIX
O grande empreendimento que impactou a fabricação das velas contemporâneas ocorreu no século XIX, quando o químico francês, Michel Eugene Chevreul, descobriu uma maneira de extrair o ácido esteárico de ácidos graxos de animais. Esse feito levou ao desenvolvimento da cera estearina, uma cera dura e com a queima limpa que não exalava odores fétidos. As velas de estearina continuam populares até hoje na Europa.
A indústria da vela veio com o surgimento de uma máquina de produção, que usava um cilindro com um pistão móvel para injetar cera dentro dos moldes. A máquina foi inventada por Joseph Morgan, em 1834, tornando a vela facilmente acessível para as massas.
As velas de parafina, como vemos hoje, foram criadas na década de 1850, quando químicos descobriram como separar a cera do petróleo. Inodora e de uma cor branca azulada, foi uma descoberta incrível para os fabricantes de vela, pois queimava de uma maneira limpa, consistente e seu custo de produção era mais barato do que qualquer outro combustível utilizado anteriormente.
Em 1879, a produção de velas começou a cair. Thomas Edison, um inventor americano, criou a lâmpada.
Enfim, o século XX
As velas tiveram sua popularidade renovada na primeira metade do século, graças ao crescimento da indústria petrolífera que aumentou a produção de seus derivados, tornando a parafina e o ácido esteárico, os ingredientes básicos das velas, mais disponíveis.
Essa popularidade durou até o início da década de 80, quando o interesse em velas para decoração de ambientes aumentou expressivamente, criando uma demanda por formatos, cores, tamanhos e aromas diferentes.
A partir daí, houve o aumento da popularidade das velas, servindo de incentivo, como há muito tempo não acontecia, para o desenvolvimento de novas ceras, como a de soja e a de carnaúba.